https://www.ilae.org/patient-care/covid-19-and-epilepsy/covid-19-vaccines-and-people-with-epilepsy
No Brasil, a vacinação contra a COVID-19 está sendo realizada com duas vacinas aprovadas para uso pela Anvisa.
A CoronaVac (Instituto Butantã), uma vacina de vírus inativado, e AstraZeneca (Oxford/Fiocruz) que é uma vacina de vetor viral.
Pessoas com epilepsia têm maior risco de efeitos adversos?
Até o momento, não há evidência de que a epilepsia esteja associada a um maior risco de efeitos adversos com as vacinas contra a COVID-19.
Para pessoas com epilepsia, o risco de infecção por COVID-19 e complicações potenciais superam em muito o risco de efeitos colaterais da vacinação.
Pacientes com epilepsia agravada pela febre podem ser vacinadas?
Pode ocorrer febre após a vacinação, sendo que nos pacientes predispostos a crises durante febre (por exemplo, crianças com Síndrome de Dravet) pode haver diminuição do limiar epileptogênico com a ocorrência de crises epilépticas.
Os antipiréticos (paracetamol, acetaminofeno, por exemplo), tomados regularmente por 48 horas após a vacinação (ou durante a febre), poderão minimizar este risco.
Cuidados Gerais
Antes de receber a vacina COVID-19, informe que você tem epilepsia, bem como quaisquer outras condições médicas importantes, tais como:
- Alergias, especialmente uma alergia a qualquer componente da vacina
- Reações alérgicas a vacinas anteriores (por exemplo, vacina contra gripe)
- Febre ou infecção atual ou recente
- Todos os medicamentos em uso, especialmente medicamentos que suprimem o sistema imunológico (por exemplo, medicamentos imunomoduladores ou imunossupressores) ou anticoagulantes.
- Se você está grávida ou amamentando, ou planeja engravidar
Como qualquer vacina, você não deve receber a vacina contra a COVID-19 se for alérgico a algum de seus componentes.
Não deve receber uma segunda dose se teve uma reação alérgica à primeira dose.
E depois da vacina...
Se você já recebeu a vacina contra a COVID-19, é importante continuar usando máscara e manter o distanciamento social.
As vacinas atuais reduzem o risco de contrair a infecção por COVID-19 em até 90%, mas as pessoas vacinadas ainda podem transmitir COVID-19 a outras pessoas não vacinadas.